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Estar de bem consigo? É possivel, mas não fácil

Aceitar a si mesma como se é, é uma jornada repleta de desafios, complexidades e muitas vezes, dolorosa



Vivemos em uma sociedade impõe padrões irreais de beleza e comportamento, criando uma pressão constante para se adequar a essas normas. Essa pressão pode minar nossa autoestima e nos fazer duvidar de nossa própria valia. Além disso, o machismo e a misoginia continuam a perpetuar estereótipos prejudiciais que afetam profundamente nossa autoimagem e autoconfiança. A luta para se aceitar é muitas vezes um ato de resistência, uma busca pela autenticidade em um mundo que tenta nos moldar de maneiras que não refletem quem realmente somos. No entanto, ao enfrentar essas dificuldades, podemos emergir mais fortes, confiantes e capacitadas, construindo uma base sólida para o amor próprio e a aceitação de nossa verdadeira essência.


A busca pela autotransformação é uma jornada profunda e significativa que nos leva a explorar as profundezas de nossa própria identidade. No entanto, essa jornada não é isenta de desafios. Para mudar quem somos, precisamos enfrentar uma série de obstáculos, tanto internos quanto externos, que moldam nosso crescimento pessoal.


1. Autoconhecimento: A Base da Transformação

Antes de qualquer transformação, é necessário conhecer a si mesma profundamente. Isso significa olhar honestamente para nossos valores, crenças, medos e motivações. O autoconhecimento é a pedra fundamental que nos permite identificar as áreas de nossa vida que necessitam de mudança, entender nossos limites e encontrar quem somos de verdade


2. Autoaceitação: O Primeiro Passo para a Mudança

Cada uma de nós é uma combinação única de experiências, talentos, sonhos e histórias de vida. É nessa singularidade que reside nosso potencial para a mudança significativa. Ao abraçar quem somos com aceitação e compreensão, reconhecendo que não precisamos nos encaixar em padrões preestabelecidos para sermos valiosas, damos o primeiro passo em direção à autotransformação. A partir desse ponto de partida autêntico, somos capazes de crescer, evoluir e nos tornar a melhor versão de nós mesmas, honrando nossa singularidade em cada passo do caminho


3. Superando a Resistência à Mudança

Mudar nossos hábitos e comportamentos é uma tarefa desafiadora que frequentemente encontra resistência, e isso pode ser especialmente verdadeiro para as mulheres que enfrentam expectativas sociais e culturais específicas. A resistência à mudança é uma resposta natural do nosso cérebro, que tende a preferir a estabilidade e a previsibilidade. No entanto, identificar e superar essa resistência é fundamental para o processo de autotransformação.

Uma das principais formas de resistência é o medo do desconhecido. Quando nos aventuramos em território desconhecido, muitas vezes nos sentimos vulneráveis e inseguras. Isso pode levar ao adiamento ou à evitação de mudanças necessárias. Para superar esse medo, é importante lembrar que o desconhecido também é uma oportunidade para crescimento e aprendizado. Encarar o desconhecido com coragem pode nos permitir descobrir novas habilidades, paixões e perspectivas.

Outro aspecto da resistência é a aversão à incerteza. Mudar hábitos e comportamentos muitas vezes significa abandonar a sensação de controle que temos sobre nossas vidas. Isso pode criar ansiedade, pois não sabemos ao certo como as coisas vão se desenrolar. No entanto, é importante entender que a incerteza faz parte da vida e que, muitas vezes, é através dela que crescemos e nos adaptamos.


4. Saindo da roda do hamster: novos hábitos e pessoas

  • Aprender a se amar de verdade envolve a criação de novos hábitos que promovam o autocuidado e o desenvolvimento pessoal. Primeiramente, é importante estabelecer uma rotina de autocuidado, que pode incluir atividades como meditação, exercícios, alimentação saudável, sono adequado e aquela coisa que faz seu coração transbordar.

  • Outro hábito essencial é a prática da autocompaixão. Isso envolve falar consigo mesma com gentileza e entender que ninguém é perfeito. Quando você comete erros ou enfrenta desafios, em vez de se criticar, praticar a autocompaixão significa se apoiar, assim como faria com um amigo querido.

  • Além disso, a escolha de conviver com pessoas que promovem um ambiente de apoio e positividade é crucial. Relacionamentos tóxicos ou abusivos podem minar sua autoestima e amor próprio, perceber isso pode ser muito dolorido, porque passamos a enxergar que algumas pessoas não nos fazem tão bem quanto acreditávamos e romper essas relações não é fácil. Busque conexões com pessoas que valorizam você pelo que é e apoiam seu crescimento pessoal.

  • Fazer algo que realmente faça sentido na vida desempenha um papel fundamental na construção da autoestima. Isso ocorre porque quando estamos envolvidos em atividades que consideramos significativas, experimentamos um profundo senso de realização. Essa sensação de realização, por sua vez, fortalece nossa autoimagem, aumentando nossa confiança e autoestima. Além disso, quando encontramos propósito em nossas ações, estamos mais motivados e dispostos a superar desafios, o que também contribui para uma autoestima saudável.


5. Definindo seus limites: aprender a dizer "não"

Por fim, aprender a definir limites saudáveis é fundamental. Isso envolve dizer "não" quando necessário e se priorizar quando isso é importante para seu bem-estar. Estabelecer limites ajuda a proteger seu espaço emocional e a promover o respeito próprio.

Definir limites saudáveis permite que você defina o espaço emocional necessário para se respeitar e se valorizar, isso demonstra que você valoriza suas próprias necessidades e sentimentos.

Limites saudáveis protegem você de ser explorada, abusada emocionalmente ou sobrecarregada por demandas excessivas. Isso ajuda a preservar sua saúde emocional e a evitar sentimentos de ressentimento ou esgotamento. Também é benéfico para os relacionamentos, pois proporciona uma comunicação mais clara e honesta, promovendo um entendimento mútuo e relacionamentos mais saudáveis e equilibrados. Ter limites saudáveis contribui para uma sensação geral de satisfação na vida. Você se sente mais no controle de suas escolhas e mais alinhada com suas necessidades, o que leva a uma sensação de realização pessoal.


5. Você não está sozinha: busque ajuda

Lembrar que você não está sozinha é um ponto crucial em sua jornada de autotransformação e construção da autoestima. Às vezes, os desafios podem parecer esmagadores e, nesses momentos, é fundamental buscar apoio. Não hesite em compartilhar suas preocupações com amigos, familiares ou profissionais de saúde mental. Conversar com alguém de confiança pode oferecer perspectivas valiosas, apoio emocional e orientação prática. Além disso, grupos de apoio e comunidades online podem ser recursos valiosos para encontrar pessoas que enfrentam desafios semelhantes. Lembre-se de que buscar ajuda não é sinal de fraqueza, mas sim um passo corajoso em direção ao cuidado de si mesma e em alguns casos, a única saída! Você não tem que dar conta de tudo sozinha!


Embora enfrentar desafios seja inevitável, cada obstáculo superado nos fortalece e nos permite crescer. Lembre-se sempre de que a jornada para amar a si mesma é uma jornada de autenticidade, aceitação e crescimento contínuo. Ela não apenas eleva nossa autoestima, mas também nos permite viver uma vida mais alinhada com nossa verdadeira essência e propósito. Portanto, continue trilhando esse caminho com coragem e compaixão, pois o amor próprio é um presente inestimável que merecemos cultivar


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1 comentario


Debora Closs
30 ago 2023

Que lindo texto! Que todas mulheres se aceitem e sejam felizes com seus corpos, diferentes e únicos, mas também em todos aspectos de suas vidas 🙌🫶

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